Concursados são humilhados no Corpo de Bombeiros
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 16:35 Política
A humilhação imposta aos concursados das UPAs, na sede do Corpo de Bombeiros, pelo comandante coronel Antônio Dias, que os obrigou a se despirem para uma rigorosa revista, sob ofensas e atos de homofobia, foi denunciada hoje, da tribuna, pelo deputado Luiz Castro (PPS). O parlamentar considerou arbitrária e vergonhosa a atitude do comandante, que manteve os dois profissionais retidos na sede da Corporação, por cinco horas.
O fato ocorreu na segunda-feira, quando os aprovados no concurso, ALS, 27 anos e WL, 23 anos foram recebidos na sede da Corporação para conversar sobre a convocação dos profissionais aprovados no concurso realizado em outubro de 2009. Suspeitando de que a conversa estaria sendo gravada, o coronel Antônio Dias tomou os aparelhos celulares, que até agora não foram devolvidos e passou a tratá-los com grosseria e insultos.
Por ordem do coronel, os dois profissionais foram revistados por um capitão de nome França, que estava à paisana. Eles tiveram que ficar na sede do Corpo de Bombeiros das 15h30 até ás 20h30, ouvindo todo tipo de ofensa, deboche e insinuações de que seriam homossexuais.
Indignados com o constrangimento que sofreram, eles estiveram hoje na Assembléia Legislativa comunicando o caso ao deputado Luiz Castro, que solicitou a intervenção da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Washington Régis.
O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Antônio Júnior, também aprovado no concurso e o presidente da Associação de Cabos e Bombeiros, Bruno Gomes, que acompanharam os dois profissionais, solicitaram da Comissão de Direitos Humanos providências, a fim de evitar que haja algum tipo de retaliação aos concursados.
O deputado Régis se comprometeu em relatar o caso ao governador Omar Aziz, e reconheceu que faltou equilíbrio ao comandante para tratar da questão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Já o deputado Marcelo Ramos condenou a atitude do comandante e afirmou que irá convidar o coronel Antônio Dias para esclarecer o caso na Assembléia Legislativa.
Para entender o caso – O concurso para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi realizado em outubro de 2009 e homologado em março de 2010. O comandante Antônio Dias anunciou que ainda em março seria realizado curso de formação para os aprovados, enfatizando que eles só poderiam ter vínculo empregatício com as UPAs. Muitos pediram demissão de seus empregos, mas até agora não foram chamados pelo Governo do Estado.
De acordo a comissão que representa os 1.239 classificados, o Ministério da Saúde liberou R$ 9,75 milhões para o Fundo Estadual de Saúde em outubro de 2009, para a implantação de cinco UPAs no Amazonas, que funcionarão sob o controle do Corpo de Bombeiros. Mas a construção das unidades foi interrompida sem explicações pelo governo Eduardo Braga.
http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonas-manaus-Amazonia_0_432556903.html
http://www.amazonasnoticias.com.br/politica/1108-concursados-sao-humilhados-no-corpo-de-bombeiros.html
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 16:35 Política
A humilhação imposta aos concursados das UPAs, na sede do Corpo de Bombeiros, pelo comandante coronel Antônio Dias, que os obrigou a se despirem para uma rigorosa revista, sob ofensas e atos de homofobia, foi denunciada hoje, da tribuna, pelo deputado Luiz Castro (PPS). O parlamentar considerou arbitrária e vergonhosa a atitude do comandante, que manteve os dois profissionais retidos na sede da Corporação, por cinco horas.
O fato ocorreu na segunda-feira, quando os aprovados no concurso, ALS, 27 anos e WL, 23 anos foram recebidos na sede da Corporação para conversar sobre a convocação dos profissionais aprovados no concurso realizado em outubro de 2009. Suspeitando de que a conversa estaria sendo gravada, o coronel Antônio Dias tomou os aparelhos celulares, que até agora não foram devolvidos e passou a tratá-los com grosseria e insultos.
Por ordem do coronel, os dois profissionais foram revistados por um capitão de nome França, que estava à paisana. Eles tiveram que ficar na sede do Corpo de Bombeiros das 15h30 até ás 20h30, ouvindo todo tipo de ofensa, deboche e insinuações de que seriam homossexuais.
Indignados com o constrangimento que sofreram, eles estiveram hoje na Assembléia Legislativa comunicando o caso ao deputado Luiz Castro, que solicitou a intervenção da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Washington Régis.
O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Antônio Júnior, também aprovado no concurso e o presidente da Associação de Cabos e Bombeiros, Bruno Gomes, que acompanharam os dois profissionais, solicitaram da Comissão de Direitos Humanos providências, a fim de evitar que haja algum tipo de retaliação aos concursados.
O deputado Régis se comprometeu em relatar o caso ao governador Omar Aziz, e reconheceu que faltou equilíbrio ao comandante para tratar da questão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Já o deputado Marcelo Ramos condenou a atitude do comandante e afirmou que irá convidar o coronel Antônio Dias para esclarecer o caso na Assembléia Legislativa.
Para entender o caso – O concurso para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi realizado em outubro de 2009 e homologado em março de 2010. O comandante Antônio Dias anunciou que ainda em março seria realizado curso de formação para os aprovados, enfatizando que eles só poderiam ter vínculo empregatício com as UPAs. Muitos pediram demissão de seus empregos, mas até agora não foram chamados pelo Governo do Estado.
De acordo a comissão que representa os 1.239 classificados, o Ministério da Saúde liberou R$ 9,75 milhões para o Fundo Estadual de Saúde em outubro de 2009, para a implantação de cinco UPAs no Amazonas, que funcionarão sob o controle do Corpo de Bombeiros. Mas a construção das unidades foi interrompida sem explicações pelo governo Eduardo Braga.
http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonas-manaus-Amazonia_0_432556903.html
http://www.amazonasnoticias.com.br/politica/1108-concursados-sao-humilhados-no-corpo-de-bombeiros.html
